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AGRONEGÓCIOS Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024, 09:48 - A | A

05 de Dezembro de 2024, 09h:48 - A | A

AGRONEGÓCIOS / MARCA INÉDITA

Abate de bovinos ultrapassa 10 milhões de cabeças pela primeira vez

No terceiro trimestre, houve aumento de 15,3% ante igual período de 2023, diz IBGE; aquisição de leite sofreu queda na mesma comparação.

Lucianne Carneiro/GloboRural



O abate de bovinos no país ultrapassou pela primeira vez a marca de 10 milhões de cabeças no terceiro trimestre de 2024, com aumento de 15,3% ante igual período de 2023. O número foi de 10,37 milhões. As informações constam das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha: Resultados completos para o terceiro trimestre de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre, houve crescimento de 3,9%.

Julho foi o mês de maior atividade do trimestre, com um abate de 3,59 milhões de cabeças, alta de 22,6% em relação a julho de 2023

De acordo com o IBGE, o abate de fêmeas subiu 19,6% na mesma comparação, influenciado pela queda do preço dos bezerros. O abate de machos, por sua vez, subiu 12,5%.

Esse movimento ocorreu em um trimestre de novo recorde nas exportações (706,43 mil toneladas), 30,6% a mais que no terceiro trimestre de 2023.

O Estado de Mato Grosso manteve a liderança em participação nacional, com 18,3%, seguido por São Paulo (10,4%) e Goiás (10,2%).

Leite

A aquisição de leite cru feita por estabelecimentos sob inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) caiu 0,3% no terceiro trimestre de 2024 ante igual trimestre de 2023, para 6,3 bilhões de litros, informa o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, a aquisição de leite avançou 7,1%.

A região Sul respondeu pela proporção na captação de leite cru no país, com 42,8% do total, seguida pelas regiões Sudeste (35,8%), Centro-Oeste (10,1%), Nordeste (8,4%) e Norte (2,9%).

Houve redução na captação do leite no terceiro trimestre, ante igual período de 2023, em 14 das 26 unidades da federação acompanhadas pela pesquisa, no total de 21,91 milhões de litros.

A maior retração de ocorreu no Rio Grande do Sul, assim como no trimestre anterior, de 39,13 mil litros. Em seguida, as principais quedas foram em Rondônia (-21,32 milhões de litros), Santa Catarina (-19,46 milhões de litros), Goiás (-15,83 milhões de litros) e Mato Grosso (-9,39 milhões de litros).

Por outro lado, Minas Gerais – que lidera a captação de leite no país – teve aumento de 40,63 milhões de litros. Com isso, representa quase um quarto (24,2%) no mercado de aquisição de leite no país. O ranking é seguido por Paraná (15,6%), Santa Catarina (14,0%) e Rio Grande do Sul (13,2%).

Outros aumentos no terceiro trimestre, ante igual período de 2023, foram em Paraná (+14,97 milhões de litros), Pernambuco (+12,02 milhões de litros), Sergipe (+11,92 milhões de litros) e Bahia (+3,65 milhões de litros).



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