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O mercado brasileiro de arroz manteve o viés de baixa na primeira semana de dezembro, pressionado pela proximidade da nova safra, afirma a consultoria Safras & Mercado, em nota aos clientes.
“Com a iminência dos recessos de fim de ano, as indústrias permanecem ausentes, reduzindo ainda mais a liquidez”, destaca o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira. Neste contexto, o foco dos produtores segue no campo e as perspectivas são de uma safra robusta.
Para o analista, a recuperação das exportações se mostra essencial para sustentar os preços internos, especialmente com a possibilidade de ampliar vendas para países como o Peru, que enfrenta uma escassez hídrica.
Na semana passada, a semeadura do arroz na safra 2024/25 chegou a 95,04% da estimativa de área no Rio Grande do Sul, segundo o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Das seis regionais, duas já fecharam 100%.
Em relação aos preços, a média da saca de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) encerrou a quinta-feira (5/12) cotada a R$ 102,17, recuo de 1,82% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia uma queda de 14,14% e de 4,11% quando comparado ao mesmo período de 2023.
Segundo a Safras & Mercado, em Palmares do Sul, na região da Planície Costeira Externa gaúcha, as indicações eram entre R$ 106 e R$ 114 por saca de 50 quilos. Já em Rio Verde, no Estado de Goiás, as cotações ficavam entre R$ 120 e R$ 140 por saca por saca de 60 quilos.