Mauro Fonseca/Power Mix
Nova Mutum-MT
O crescimento exponencial da cidade de Nova Mutum, aliado ao ótimo momento pelo qual passa o mercado imobiliário tem aberto brechas para que pessoas mal-intencionadas cometam atos de banditismo aplicando golpes dos mais variados e o setor imobiliário tem sofrido demasiadamente com esses golpes.
Com foco em alertar a população para prejuízos futuros, os corretores e delegados do CRECI-MT, Winicius Fermino e Eudes Gomes, (Magrão) estiveram na sede do POWER MIX na tarde desta quarta-feira, (11) para uma entrevista esclarecedora a respeito do assunto.
Winicius nos relata que a ousadia e astúcia dos golpistas chegou a tal ponto de receberem um valor em dinheiro antecipadamente e passarem para a vítima um contrato fictício com papel timbrado da NOVA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, empresa comandada por ele na cidade.
"Uma pessoa chegou na imobiliária com um contrato em mãos sem reconhecimento de firma, afirmando ter repassado para o corretor uma quantia em dinheiro a título de adiantamento de aluguel para reservar uma casa. Nossa empresa não trabalha assim, não pedimos valor algum adiantado e as transferências bancárias são feitas para a conta da imobiliária somente quando o contrato é reconhecido em cartório. A nós só restou dar a má notícia de que a pessoa havia caído em um golpe" disse ele.
Magrão disse que em sua imobiliária não passou ainda por situação que envolva golpe, mas que como delegado do CRECI-MT tem a obrigação de se solidarizar com os colegas e alertar para os cuidados com esse tipo de transação.
"Corretor imobiliário tem que estar identificado com sua carteirinha do CRECI-MT em mãos, uniformizado e não pedir nenhum tipo de adiantamento. Qualquer atitude fora disso a polícia deve ser acionada." completou.
Outro golpe preocupante é com relação ao suposto corretor chamar um chaveiro para abrir uma residência desocupada, mostrar a casa para o interessado, entregar a chave, pegar o adiantamento financeiro e concretizar o golpe. A dupla nos conta que em um caso extremo, uma família chegou a se mudar para uma casa e quando a imobiliária soube teve que pedir que a família desocupasse o imóvel.
Winicius e Magrão afirmam ter mantido contato com os chaveiros da cidade e os profissionais estão cientes desse golpe e tomando cuidado para não serem cúmplices de um crime de estelionato. Assista abaixo a entrevista na íntegra:
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