Mayara Campos/Olhar Direto
Mato Grosso já soma 20 mortes por arboviroses em 2025, sendo 16 óbitos confirmados por decorrência da Chikungunya e quatro da dengue. O estado vive um surto das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, sendo a unidade da federação com maior taxa de incidência da Chikungunya, com 419,02 casos a cada 100 mil habitantes.
Conforme os dados do painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES), já são mais de 15 mil casos prováveis, e mais 12.245 casos confirmados da Chikungunya. Há ainda 12 óbitos em investigação.
Em relação à dengue, são 14.483 casos prováveis da doença, e mais 8.033 confirmados. Além dos quatro óbitos confirmados, há mais quatro em investigação. A taxa de incidência é de 395,84.
Em Cuiabá, o coeficiente de incidência da Chikungunya é de 398,83. São mais de 2,5 mil casos prováveis, e 2.454 confirmados. Oito pessoas morreram na capital com a doença, e há nove óbitos em investigação. Já no cenário da dengue, são 794 casos prováveis e mais 709 confirmados. A taxa de incidência é de 121,98 e há um óbito confirmado.
Entenda as diferenças entre Dengue, Zika e Chikungunya
Dengue: caracterizada por febre alta, dores musculares e articulares, além de outros sintomas que variam em gravidade.
Zika: associada a complicações neurológicas, é especialmente preocupante em gestantes devido ao risco de malformações em seus bebês.
Chikungunya: provoca febre e dores articulares intensas, muitas vezes persistindo por longos períodos, com sintomas que apresentam risco de se tornarem crônicos.