Da Redação
O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap/MT), vem a público manifestar total repúdio e indignação contra violência ocorrida com um sargento da Polícia Militar que levou oito tiros enquanto fazia a segurança dos fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT), que haviam realizado a preensão de um caminhão irregular na noite desta sexta-feira, dia 06 de dezembro, nas proximidades do Distrito de Guariba, em Colniza/MT (1.055 km de Cuiabá/MT).
O Sintap/MT presta solidariedades ao aguerrido policial Cleberson Oliveira de Deus e enfatiza que o Indea/MT deve ter a obrigatoriedade de tomar providências cabíveis para dar sustentabilidade nas ações desenvolvidas pelos servidores, que não possuem treinamento e nem equipamentos para operações especiais. Reitera que a situação é extremamente delicada, pois os servidores não têm preparo para enfrentar bandidos e muito menos trabalhar em meio a tiroteios.
O Sindicato informa ainda que a trágica situação está sendo tratada como prioridade, para evitar que a próxima vítima não seja um servidor, tendo em vista que os mesmos não trabalham com colete à prova de bala e nem possuem preparo para desenvolver operações especiais na fronteira.
A presidente, Diany Dias, convocou reunião extraordinária com os demais membros da Diretoria para a próxima semana. O objetivo é realizar um debate profundo sobre o assunto e encontrar alternativas que possam garantir segurança aos trabalhadores que constantemente correm risco de morte ao fazer as apreensões e fiscalização na defesa agropecuária e florestal. O Sindicato afirma que vai cobrar tudo isso junto a diretoria do Indea/MT.
“Não podemos permanecer calados diante de acontecimentos que, conforme relatado, colocam a vida dos servidores em risco. Por isso, exigimos do Indea/MT as devidas providências, a fim de evitar que uma apreensão de carga irregular termine em tragédia e leve a vida de algum dos nossos servidores da defesa agropecuária e florestal”.
