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SINOP Terça-feira, 30 de Junho de 2020, 12:59 - A | A

30 de Junho de 2020, 12h:59 - A | A

SINOP / GERAL

Sinop: mesmo com proibição narguilés e bares continuam colocando mesas nas calçadas; multas passam de R$ 47 mil

Só Notícias
Sinop-MT



Mesmo com a proibição da prefeitura, uma parcela dos narguilés e bares continua colocando mesas nas calçadas (principalmente à noite) onde clientes ficam próximos, aglomerados e aumentando o risco de contaminação do Covid-19. A decisão de proibir mesas e cadeiras nas calçadas foi justamente para reduzir o risco de contágio porque a maioria dos clientes não fica com máscaras.

Desde a definição da proibição por parte da prefeitura, seguindo recomendação do Ministério Público, diversos locais já foram notificados e multados por desrespeitarem a regra, mas ainda assim há locais desrespeitando a determinação.

As calçadas, muitas vezes, são usadas por esses estabelecimentos como extensão para atendimento ao público. Alguns desrespeitam completamente quem precisa passar, que é obrigado a “desviar” e andar pela rua enquanto que no passeio público, tem mesas, cadeiras, pessoas bebendo, se alimentando e formando aglomerações.

O secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano Hermann Friederich, informou, hoje, que foram aplicadas 15 multas de R$ 2,8 mil e uma de R$ 5,6 mil em um estabelecimento reincidente, totalizando R$ 47,6 mil. “Até o momento nenhum local foi lacrado, mas a partir da terceira penalização vamos fechar as portas do estabelecimento e caçar o alvará de funcionamento. As duas primeiras penalizações são com multas”, prometeu.

À época da proibição, o promotor Pompílio cobrou da prefeitura a liberação das calçadas e deixou claro que, para diminuir as aglomerações e evitar o lockdown, e também expôs a necessidade das calçadas estejam livres para o pedestre transitar seja de dia ou à noite.

Atualmente, a situação ainda é agravada em decorrência da taxa de ocupação de UTIs. No Estado dos 238 leitos há apenas 14 vagas e a taxa de ocupação é de 94%, a maior registrada até agora. Em Sinop, a situação é considerada gravíssima. No hospital regional há 20 leitos e todos estão ocupados.



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