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AGRONEGÓCIOS Quarta-feira, 13 de Março de 2019, 21:27 - A | A

13 de Março de 2019, 21h:27 - A | A

AGRONEGÓCIOS / AGRONEGÓCIO

Conab prevê recuperação do milho e estima safra em 233,3 milhões de toneladas

Só Notícias



Para a segunda colheita do milho, a expectativa é de que a produção chegue a 66,6 milhões de toneladas, volume 23,6% superior ao registrado na safra passada. “Esse resultado é reflexo da maior área”, afirma o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Cleverton Santana. “Com 80% dos grãos já plantados, os agricultores devem destinar 12 milhões de hectares para plantio ao invés dos 11,5 milhões de hectares da safra passada”.

O superintendente ressalta ainda que a produtividade deve melhorar. “A expectativa é de que sejam colhidos 5.228 quilos por hectare. Mas estamos trabalhando com dados estatísticos, uma vez que ainda não é possível aferir o desempenho do milho nas lavouras”.

O diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Ministério da Agricultura, Silvio Farnese, disse que a safra de grãos será suficiente para atender ao consumo interno do país e também aos compromissos de exportação.

O estudo aponta que o algodão também teve destaque positivo, chegando a uma produção de até 2,6 milhões de toneladas da pluma, incremento que chega a 28,4%. Com um cenário de mercado favorável para o produto, os agricultores brasileiros investiram em uma maior área plantada, que deve atingir a marca de 1,6 milhão de hectares.

A soja, responsável por cerca de 49% da produção nacional de grãos, terá redução de 4,9%, chegando a 113,5 milhões de toneladas. A quebra de safra prevista em 5,8 milhões de toneladas pode ser observada em importantes estados que cultivam a oleaginosa, como Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e região do Matopiba, principalmente na Bahia. Mesmo assim, esta é a terceira maior produção já registrada, chegando próxima do volume total de soja produzidos pelo país na safra 2004/2005.

O feijão também apresentou produção menor na primeira safra. Com colheita de 987,5 mil toneladas, a queda pode chegar a 23,2%. Com menos produto no mercado, o preço da leguminosa está atrativo para os produtores, o que incentiva maior área plantada na segunda safra do grão, que poderá resultar em produção de 1,36 milhão de toneladas. O número é impulsionado pelo aumento do preço do feijão tipo cores, que tende a crescer 28% e, na variedade preto, alta de 20,9%. No caso do feijão-caupi a tendência é de queda de 6%, principalmente pela expectativa de redução da área cultivada em Mato Grosso.

A área semeada na safra 2018/2019 está estimada em 62,9 milhões de hectares e se confirma como a maior já registrada no país. O incremento esperado é de 1,9% ou 1,15 milhão de hectares em relação à safra passada.

 



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