Daffiny Delgado/ReporterMT
Diamantino/MT
A juíza Janaína Cristina de Almeida, da Vara Criminal de Diamantino (210 km de Cuiabá), determinou a manutenção da prisão preventiva de José Edson Douglas Galdino Santos, acusado de matar a facadas Lorrane Cristina Silva de Lima, e fugir deixando os filhos dela trancados com o cadáver em casa. A decisão foi proferida na terça-feira (09).
José Edson matou Lorrane com 12 facadas, 11 nas costas e uma no tórax, porque ela se recusou a deixar que ele visse o seu celular. O crime ocorreu no dia 12 de março deste ano e foi testemunhado pelos dois filhos dela, de 5 e 7 anos, que foram trancados no imóvel por dias junto do corpo da mãe.
O criminoso foi preso no dia 19 daquele mês, no Pará. Ele já tinha uma passagem policial, registrada em 2022, por perseguição contra uma ex-namorada por se recusar a aceitar o término do relacionamento.
De acordo com o documento, a magistrada reanalisou o pedido de prisão preventiva contra o réu tendo em vista que o prazo de 90 dias está prestes a acabar. Caso ela não decidisse pela manutenção da prisão, ele poderia ser colocado em liberdade.
Em seu entendimento, a magistrada destacou que a manutenção da prisão de José Edson se faz necessária tendo em vista a natureza hedionda do crime cometido e visando manter a ordem pública.
"Logo, permitir que o acusado responda ao crime em liberdade só contribuiria para manter em risco a ordem pública, aumentando o sobressalto da população, de modo que, certa a materialidade e havendo indícios de autoria do delito, legítima se afigura a manutenção da prisão a fim de resguardar a ordem pública e a aplicação da lei penal", declarou a magistrada.