RDNEWS
Sorriso/MT
Os fortes indícios de abuso de poder econômico e prática de caixa 2 na campanha de Alei Fernandes (União), prefeito eleito de Sorriso, tendem a não só levar a Justiça Eleitoral à cassação da chapa Alei-Acácio Ambrosini, como a convocar uma eleição suplementar para nova escolha ao Executivo.
A PF já considerava como prova suficiente de crime eleitoral a apreensão de R$ 300 mil em espécie em poder de Nei Francio, ligado a Alei, na véspera da eleição. Encontrou no celular de Nei mensagens que indicam esquema de caixa 2. Agora, com a operação Rustius, deflagrada nesta quarta, com nove mandados de busca e apreensão e confisco de passaporte, o cerco se fechou ainda mais.
Como Alei foi eleito com mais de 50% dos votos válidos (51,33%), superando Leandro Damiani, que chegou a 45,84%, em caso de cassação da chapa, a Justiça Eleitoral convocará novo pleito na chamada capital nacional do agronegócio.