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MARLI VIEIRA Sábado, 07 de Abril de 2018, 16:19 - A | A

07 de Abril de 2018, 16h:19 - A | A

MARLI VIEIRA / MARLI VIEIRA

COLUNA: Liberta-me dos meus libertadores.

Marli Vieira
Nova Mutum



“No silêncio da madrugada eu Te sinto Jesus, tão manso, tão silencioso, tão ferido com o peso dos pecados da humanidade, com o peso dos meus pecados, acabrunhado estás Senhor, e Te peço forças e fé para uma vida conforme Tu esperas de mim, conforme a vontade do Pai, e que essa mudança aconteça na vida dos meus irmãos e irmãs tão sedentos de Ti também.

Sedenta do Teu amor e da Tua misericórdia passo os dias Te buscando, pois não há outra alegria verdadeira senão  a da Tua presença junto a mim”.

Tt 2,8: Use palavras certas. Assim confundirás o inimigo que não terá por onde atacá-lo.

Liberta-me Senhor, daqueles que sabem tudo a meu respeito.

Liberta-me dos que sabem muito pouco, mas pensam que já é o suficiente para julgar-me, sem me dar a chance de explicar o que desejei fazer.

Liberta-me dos que dizem que não precisam mais de argumentos, porque queriam ouvir o que queriam ouvir, embora eu não tenha dito om que eles ouviram.

Liberta-me dos que pensam que fariam as coisas melhor do que eu fiz e daqueles que sabem que não conseguiriam, e mesmo assim agem como se tivessem feito mais.

Liberta-me dos que não acham valor algum no meu suor e nas minhas canseiras, julgando-as pura alienação e perca de tempo e energia.

Liberta-me dos que acham que encontraram a essência do evangelho e vivem murmurando em suas reuniões que..., que os outros vivem apenas de superfície.

Liberta-me dos que, por não concordarem com alguma coisa, se apressam em concluir que eu estou errada.

Liberta-me dos que sabem sempre acrescentar um mas..., porém..., pena que..., depois de cada elogio que ouvem do trabalho dos outros com medo de que isso diminua o seu.

Liberta-me dos que descobriram um caminho de servir e agora pensam que só o deles se parece com o de Jesus Cristo.

Liberta-me dos que gostam de criticar, mas não admitem críticas.

Liberta-me dos que nunca se interessaram em saber o que eu digo, mas analisam com a maior naturalidade as coisas que pensam que eu teria dito.

Liberta-me dos que ouviram dez palavras a meu respeito e leram outras de mim, e com isso, pensam que tem matéria suficiente para julgar as outras quinhentas mil que pronunciei na tentativa de falar do Teu evangelho.

Liberta-me dos adultos que esquecem que falo a jovens de quinze ou vinte anos e dos jovens que pensam que falo a adultos de setenta ou oitenta...

Liberta-me dos que me dizem santa sem o saber, e dos que me dizem perdida para ti.

Liberta-me dos que querem Deus e depois de me ouvir dizem que sou humana e ordinária como qualquer outra.

Liberta-me dos que necessitam de ídolos e depois experimentam com martelos pesados os seus pés para verem se são de barro.

Liberta-me dos que gostariam que eu falasse os que eles não têm coragem de dizer.

Liberta-me Senhor de mim mesmo, para que eu nunca imagine que é possível falar de DEUS, sem conhecer um pouquinho do purgatório, inferno ou céu, enquanto se busca realizar um sonho de criança.

Liberta-me Senhor, de meus “libertadores”.

Liberta-me, pois são os piores ditadores que conheço. Querem que eu seja o que eles imaginam. Não o que Tu queres! Liberta-me deles Senhor! E não Te esqueça de também de libertar-me de mim mesmo!

Padre Zezinho. “Desculpa Deus, eu ainda não sei rezar”.

 

 



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