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GERAL Terça-feira, 15 de Abril de 2025, 14:07 - A | A

15 de Abril de 2025, 14h:07 - A | A

GERAL / REGISTRO ANIMAL

Moradores fazem segundo registro raro de anta albina em menos de 2 meses em Diamantino-MT; Veja vídeo

Espécie foi vista em uma fazenda no município de Diamantino.

G1/MT



Uma anta albina foi vista andando em meio à plantação de uma fazenda, em Diamantino, a 209 km de Cuiabá. O registro foi feito pelo José Ronaldo Barbosa Pinheiro, na última semana, enquanto trabalhava (assista acima).

Segundo o biólogo Luiz Eduardo Saragiotto, presenciar uma anta albina é raro, tanto que essa é a primeira vez que ele assiste a um registro.

"É um privilégio poder acompanhar um exemplar adulto [da anta albina] na natureza", afirmou.

Em fevereiro, o fazendeiro Walter Becker Júnior também flagrou a espécie correndo por uma área de plantação de soja, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá. Ao g1, a bióloga Ravena Mendonça afirmou que no Brasil, houve registro apenas de dois machos albinos, em região de Mata Atlântica.

Albinismo

O albinismo é uma anomalia genética que, geralmente, ocorre pela falta de melanina, proteína que é responsável por dar cor à pele e pelos. Existem relatos dessa ocorrência em outros mamíferos como macacos, morcegos, cervos, roedores e marsupiais.

De acordo com Saragiotto, a chance das espécies albinas se tornarem presas é grande, pois elas, raramente, conseguem se camuflar na natureza.

Maior mamífero terrestre da América do Sul

No mundo, há quatro espécies de anta: anta-brasileira (Tapirus terrestris), anta-da-montanha (Tapirus pinchaque), anta-centro-americana (Tapirus bairdii) e anta-asiática (Tapirus indicus), sendo esta última a maior espécie de anta, podendo chegar a 500 quilos, segundo o Grupo Especialista de Antas, ou Tapir Specialist Group (TSG).

De hábitos solitários, as antas-brasileiras costumam andar sozinhas ou no máximo em grupos com três indivíduos. Considerado o maior mamífero terrestre da América do Sul, pode pesar até 300 quilos e medir de 1,70 a 2 metros.

No Brasil, boa parte da espécie vive no Pantanal e no norte da Amazônia, onde estão em um melhor status de conservação. Elas são animais herbívoros, que se alimentam de frutas, plantas, flores, folhas, cascas e até galhos.



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Edson Rodrigues da Silva 15/04/2025

A espécie rara,mal foi descoberta,e já corre sérios riscos de extinção.

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