Mauro Fonseca/Power Mix
Nova Mutum/MT
Nas últimas 24 horas, o telefone de plantão da redação do POWER MIX recebeu pelo menos uma centena de mensagens denunciando falta de atendimento e filas de espera que chegaram a durar horas nos postos de saúde e no Pronto Atendimento do bairro Jardim.
A maioria das reclamações veio de usuários do sistema de saúde que alegaram anormalidade no sistema de atendimento se comparado com outras vezes em que precisaram buscar uma unidade de saúde.
Diante de tantas reclamações, nossa reportagem convidou a secretária de saúde de Nova Mutum, Sônia Ávila, e o coordenador da Atenção Básica, Anderson Formighieri, para esclarecer a situação e explicar o que aconteceu.
Sônia relata que, em primeiro lugar, o pico foi na tarde do feriado de segunda-feira (21) e que 60% dos atendimentos do P.A. foram relacionados a atestado médico. Outra observação feita pela secretária foi quanto ao grau de urgência dos atendimentos. Segundo ela, algumas pessoas aproveitam dia de folga ou algum espaço na agenda para levar os filhos para se consultar no Pronto Atendimento, quando esse não é o local adequado para esse fim.
Sônia explica que esses pacientes que buscam consultas sem sintomas de dor, febre ou hipertensão são classificados como "risco azul" e serão sempre os últimos a serem atendidos, porque existem as escalas verde, amarelo, laranja e vermelho, sendo a última a de maior preferência e urgência no atendimento.
Quanto às unidades de saúde, Anderson explica que entre consultas agendadas e de livre demanda, cada uma das unidades de saúde tem 16 consultas pela manhã e 16 no período da tarde e que aquelas que são de agendamento, porém o paciente por algum motivo acaba faltando, são feitas de "encaixe" para suprir o fluxo de atendimento.
Segundo o coordenador, cada unidade de saúde tem dois médicos atendendo de manhã e de tarde, e ainda os enfermeiros e técnicos compõem a equipe visando suprir ao máximo a necessidade da população.
Sobre o Pronto Atendimento que funcionava durante o dia na Avenida Brasil, a secretária nos conta que foi uma experiência que não deu certo e por isso, aquela unidade atende como P.A apenas no período noturno. Segundo ela, quando funcionava durante o dia, os médicos ficavam ociosos por falta de pacientes.
Ávila também comenta que o P.A do bairro Jardim tem 4 médicos todos os dias e o da Avenida Brasil, 3 profissionais de medicina no período da noite. Ela admite que o período é atípico e que as doenças respiratórias têm feito aumentar a demanda, mas garantiu que tem trabalhado diuturnamente para otimizar o serviço.
PARTICIPE DE NOSSA COMUNIDADE NO WHATSAPP E FIQUE BEM INFORMADO COM NOTÍCIAS, VAGAS DE EMPREGO, UTILIDADE PÚBLICA... - CLIQUE AQUI
CURTA NOSSAS REDES SOCIAIS: FACEBOOK - INSTAGRAM
