Fabio Serapiao/Letícia Pille/Metropoles
O WhatsApp confirmou ter sido alvo do spyware da empresa israelense Paragon que invade contas dos usuários. A assessoria da plataforma não respondeu, no entanto, se contas de usuários brasileiros foram alvos.
A identidade das vítimas ou as respectivas nacionalidades não foi divulgada pela empresa, mas um porta-voz do WhatsApp afirmou à coluna que o aplicativo interrompeu a operação do spyware que tinha como alvo diversos usuários, “incluindo jornalistas e membros da sociedade civil”.
A atuação do spyware começou a ser noticiada nos últimos dias por veículos especializados em tecnologia.
O spyware é uma espécie de software instalado sem o conhecimento do usuário e que permite ao invasor acessar informações confidenciais do celular do alvo. Essa estratégia é semelhante a ataques anteriores que usaram spywares como o Pegasus, também de origem israelense, que foi acusado de espionar espionou políticos e jornalistas em vários países.
Serviços como spyware são normalmente vendidos a governos para fins como o combate ao crime ou serviços de inteligência. No Brasil, por exemplo, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou comprar o Pegasus, mas foi barrado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Essa estratégia é semelhante a ataques anteriores que usaram spywares como o Pegasus, também de origem israelense, que foi acusado de espionar espionou políticos e jornalistas em vários países.
Serviços como spyware são normalmente vendidos a governos para fins como o combate ao crime ou serviços de inteligência. No Brasil, por exemplo, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou comprar o Pegasus, mas foi barrado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).