Redação/Folhamax
Campo Verde/MT
A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou neste sábado (26), a Operação Fascínoras, para cumprimento de mandados judiciais contra os autores de um roubo seguido de morte (latrocínio) de Natal Candido Barbosa, de 51 anos, ocorrido em Campo Verde/MT (231 km de Cuiabá/MT).
Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e duas ordens de busca e apreensão decretados pela 3ª Vara Criminal da Comarca de Campo Verde/MT.
Um dos alvos foi preso, e o segundo comarsa: Mateus Antônio Bolak Belmonte está foradido e segue sendo procurado. O trabalho operacional da delegacia de Campo Verde/MT contou com apoio da equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis/MT.
O crime
Na terça-feira (22), Natal Candido foi encontrado morto dentro de sua residência no bairro Jardim América. O corpo do morador apresentava perfurações de arma cortante ou perfurante. O latrocínio causou grande comoção social, pois a vítima era uma pessoa conhecida e bastante querida na cidade.
Logo que acionados para atender a ocorrência, os policiais civis passaram a diligenciar para apurar o crime. De acordo com o delegado Philipe de Paula da Silva Pinho, os dois investigados, de 29 e 26 anos, foram até a residência da vítima com o pretexto de adquirir uma máquina de solda. Ao serem recebidos pelo morador, a dupla rendeu e levou a vítima para dentro do imóvel. Em seguida, eles mataram e subtraíram a motocicleta da vítima.
A identificação dos autores contou com auxílio das câmeras de monitoramento urbano mantidas pela Prefeitura de Campo Verde, que foram fundamentais para reconstruir a dinâmica dos fatos. “Os criminosos tinham conhecimento da existência do sistema de videomonitoramento e tentaram, de forma deliberada, desviar-se dos pontos de captação de imagem. Contudo, mediante recursos de zoom e tratamento de imagens realizados pelo Centro de Controle de Operações Municipal, foi possível capturar registros visuais que corroboraram a materialidade e a autoria delitiva”, destacou o delegado Philipe Pinho.
Conforme apurado pela Polícia Civil, os indícios apontam que os suspeitos permaneceram no imóvel por mais de 50 minutos durante a execução do crime, o que afastou, de forma contundente, qualquer alegação de coação ou surpresa momentânea.
Diante da identificação de autoria delitiva, o inquérito policial será concluído nos próximos dias e, depois, remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para análise e providências cabíveis.