FernandoMoreira/Extra
Sem aceitar o divórcio, Daniel Coppola, de 50 anos, dirigiu com a filha até a entrada da casa da ex-esposa em Long Island, Nova York (EUA), por volta das 23h45 de quarta-feira (28/8), e disse para ela esperar no carro.
Então, Daniel entrou na casa, avaliada em mais de R$ 5 milhões, e matou a tiros Kelly Coppola, que tinha 50 anos, e Kenneth Pohlman, de 53, o namorado dela. Os dois dormiam quando foram executados.
"Ele a deixou no carro, evidentemente arrombou a porta, subiu e fez o que fez", disse o pai de Kenneth Kenneth Pohlman Sr., do lado de fora da residência onde se deu a tragédia, segundo o "NY Post".
Ao sair da residência, Daniel caminhou até o carro e contou à filha: "Eu matei sua mãe e Kenny".
Daniel Coppola então fugiu da cena horrível enquanto a adolescente chocada procurava os seus amigos pelo celular, disse o tenente-detetive Kevin Breyer.
"Enquanto ele a levava, ela se comunicava com os amigos por mensagem de texto dizendo: 'Não sei o que meu pai fez. Não sei como minha mãe está", afirmou o gerente.
Seus amigos ligaram para a mãe dela, mas não conseguiram falar com ela, o que os levou a ligar para o 911, o serviço de emergências nos EUA.
Daniel foi preso na madrugada de quinta-feira (29/8) em sua casa em St. James, a cerca de um quilômetro da cena do crime.
O divórcio entre Daniel e Kelly foi turbulento. A família de Kenneth o chamava de "maníaco".
"Pelo que ela disse, ele abusou dela", disse o irmão de Kenneth, Tom Pohlman.
Kenneth havia começado um relacionamento com Kelly após perder a esposa para um câncer alguns anos atrás.