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GERAL Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2025, 09:36 - A | A

10 de Fevereiro de 2025, 09h:36 - A | A

GERAL / RECADO PARA LULA

Deixar de comprar não é a saída para conter inflação, é um equívoco, diz Mauro

Mauro Mendes comentou declaração feita por Lula após nova alta nos preços dos alimentos

Gabriel Rodrigues e João Aguiar/RD NEWS
Cuiabá/MT



O governador Mauro Mendes (União Brasil), rebateu às declarações do presidente da República, Lula (PT), de que os brasileiros podem ajudar a conter a inflação, se não comprarem os alimentos que estão em alta nos mercados ou substituírem por itens mais acessíveis, para forçar a redução do preço dos mantimentos. Segundo o gestor mato-grossense, embora respeite o petista, considera que acreditar nesse tipo de conselho não seria a melhor saída, mas sim, um tremendo equívoco.

Lula atribui a situação a alta do dólar e a "arapuca" do Banco Central. Na avaliação de Mauro, de fato, se está caro, as pessoas têm o direito de não comprar, mas apontar essa direção para a população, não é a saída para que os preços se estabilizem. O petista tem sido duramente criticado pela oposição após essa declaração.

"Respeito o presidente, como respeitei o anterior [Jair Bolsonaro], mas acredito que é um equívoco. Combater a inflação demanda uma série de medidas, embora o que ele fala tenha certa razoabilidade. Se você acha caro um produto, pode deixar de comprar, mas não é o caminho para combater a inflação", opina o governador.

Neste cenário, Mauro ironizou, afirmando que se a população seguir esse conselho, em breve, também pode deixar de pagar imposto, diante da alta e variada carga tributária que carrega nas costas. "Se [Lula] for dar essa orientação para o cidadão brasileiro, de que tudo que achar caro não compra e não paga, daqui a pouco vai ter um monte de gente que não vai pagar imposto, porque pagar imposto também é muito caro", completou.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de janeiro, que mede a inflação oficial do Brasil, será divulgado pelo IBGE amanhã (11). A prévia da inflação para o mês apresentou alta de 0,11%, pressionada pelos alimentos. O indicador é medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), cuja variação nos últimos 12 meses foi de 4,5%.



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Fernando 10/02/2025

Não é bem assim governador. A população pode e deve substituir ou diversificar escolhas de produtos por mais baratos e até mesmo melhores, no caso de alimentos, temos o kilo do fígado de galinha, R$4,00, enquanto que o guisado bovino está R$ 40,00. Sabe-se que muitos dos aumentos interno é provocado pelo exportador daqui oportunista e subserviente ao exterior que para aumentar lucros retira o produto da prateleira daqui e exporta ou até para manter lucros quando compensa tributos de fora como esses que Trump vem tentando, com maiores preços ao brasileiro!

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1 comentários