Éric Moreira/AventurasNaHistória
Tibete e Nepal
Na manhã desta terça-feira, 7 — noite de segunda-feira, 6, no Brasil —, pelo menos 95 pessoas morreram no Tibete após um forte terremoto atingir a região. Além do tremor principal, tremores secundários foram sentidos em outras regiões; ao todo, conforme informado pela agência oficial Xinhua, mais de 130 pessoas ficaram feridas.
Segundo o Ministério da Gestão de Emergências, foram enviados cerca de 1,5 mil bombeiros e trabalhadores de resgate para a região. O número de mortos e feridos ainda devem ser atualizados.
O terremoto, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos, foi relativamente raso, com uma profundidade de cerca de 10 quilômetros, e apresentou uma magnitude de 7,1. A China, por sua vez, registrou uma magnitude de 6,8.
O epicentro do tremor foi registrado a cerca de 75 quilômetros do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, que fica na fronteira entre o Tibete e o Nepal. A região, por sua vez, é sismicamente ativa, sendo ponto de encontro entre as placas tectônicas da Índia e da Eurásia.
Impactos
A emissora estatal chinesa CCTV afirmou em seus noticiários que cerca de mil residências foram danificadas com o terremoto, e que pelo menos 50 tremores secundários foram registrados nas três horas que se seguiram ao terremoto principal. Por isso, comunidades mais próximas ao epicentro acordaram assustadas com o tremor, que levou muita gente a correr para as ruas no Tibete e no Nepal.
Conforme repercute o g1, ao longo do último século, 10 terremotos com magnitude mínima de 6 foram registrados na região. Vale mencionar que além de ser ponto de encontro de placas tectônicas, o local é conhecido principalmente por sua grande cadeia de montanhas, formadas principalmente devido ao tectonismo — inclusive, em 2015 foi registrado que o Monte Everest se moveu três centímetros para sudoeste após um tremor de magnitude 7,8.
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