VEJA
Não são poucos os estudos que afirmam ter aumentado o consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia. Mesmo assim, a Heineken N.V., a segunda maior fabricante de cervejas com sede na Holanda, registrou resultados ruins no segundo trimestre. A pressão aumentou e os principais mercados da empresa precisaram responder rapidamente a ela.
A partir desta terça-feira, 1º, a Heineken aumentará os preços de sua principal marca no Brasil em 5% em médio. A alta se dará na cervejaria, então caberá a distribuidores e vendedores do produto decidirem se repassarão o aumento ao consumidor final.
Após a publicação da informação por VEJA, o grupo Heineken enviou uma nota. Leia na íntegra.
“O Grupo HEINEKEN no Brasil confirma que implementará, a partir de setembro, uma nova tabela de preços para alguns de seus produtos. A iniciativa é local e não está relacionada aos resultados globais da Companhia. O reajuste de preços está relacionado à dinâmica natural do mercado brasileiro e à necessidade de compensar o impacto da valorização do dólar, uma vez que grande parte dos insumos envolvidos na produção das cervejas, incluindo, principalmente, o malte e materiais de embalagens, é importada. A Companhia reforça que essa é uma decisão habitual de negócios e que a atualização de preços é realizada anualmente, sempre respeitando nosso compromisso de transparência com o mercado, clientes e consumidores”.