Bruna Barbosa/OlharDireto
A pequena Maria Sofia da Silva Gonçalves, de nove anos, fez sucesso no Dia do Cabelo Maluco na escola em que estuda em Cuiabá, nessa quinta-feira (10), com o penteado criado com a mãe Jaqueline Alexandrina da Silva, de 34.
Ao Olhar Conceito, Jaqueline conta que a filha ganhou o pintinho da avó há alguns dias e resolveu chamá-lo de "Pipoca", por não saber o sexo do animal. "Não sabe se é macho ou fêmea, então colocou Pipoca, porque serve para os dois, né?", brinca a mãe.
A ideia de fazer o "penteado" que imita um ninho e levar Pipoca para a escola surgiu por conta do amor que Maria Sofia sente por animais, além disso, mãe e filha pensaram em algo que se destacasse dos colegas de sala.
"Ela ama bichos, então eu tive essa ideia. Ela queria fazer algo diferente. Pelo que a escola me passou, todo mundo gostou, falaram que ela foi o centro das atenções, os professores tiraram fotos, os coleguinhas quiseram passar a mão no pintinho".
Pipoca não é o primeiro animal que Maria Sofia ganha da avó, conta Jaqueline. "Minha mãe sempre vai para o sítio e traz um animal para ela, já trouxe pato, garnizé... Agora foi esse pintinho".
Viral que movimentou a economia em Cuiabá
O Dia do Cabelo Maluco existe desde os anos 90 nas creches e escolas dos Estados Unidos mas, neste ano, chegou ao Brasil com força total e as inspirações se tornaram a maior parte do conteúdo recomendado pelos algoritmos em redes sociais como Instagram e TikTok.
Nesta semana em Cuiabá, mães e pais foram às lojas de aviamentos para comprar o que precisavam para executar as ideias que encontraram na internet. A movimentação fez com que produtos como spray de cabelo sumissem das prateleiras.
O Dia do Cabelo Maluco faz parte da programação das escolas de comemoração do Dia das Crianças, que será neste sábado (12). A intenção da brincadeira é trabalhar a criatividade das crianças, além de proporcionar um momento em família durante a execução dos cabelos. Nas redes sociais, as inspirações de arte capilar são cada vez mais inusitadas, envolvendo não apenas cores, mas texturas, objetos e até comida.
A vendedora Maria Carolina da Silva, de 43 anos, trabalha na Realmat, em Cuiabá, há seis, mas revela nunca ter visto algo se tornar uma febre como o Dia do Cabelo Maluco. Nessa quarta-feira (9), a loja chegou a vender dois carrinhos cheios de spray colorido para apenas uma cliente, que quis garantir a arte capilar no condomínio em que mora.
"Spray de cabelo é o que mais está saindo, chegou uma remessa hoje e já acabou. Hoje uma cliente veio comprar para a sala inteira, 40 sprays. Vamos dizer que eu venda três unidades por semana em uma época normal".