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POLÍCIA Sábado, 22 de Março de 2025, 16:47 - A | A

22 de Março de 2025, 16h:47 - A | A

POLÍCIA / POLICIA

Filha de traficante de 4 anos distribui cocaína para colegas na escola pensando ser bala de coco; Cerca de 20 crianças foram levadas para hospital

Professora descobriu o caso após uma das crianças reclamar de gosto amargo na boca

O Tempo



A menina de 4 anos que distribuiu cocaína para os colegas de escola pensou que se tratava de bala de coco. Ela é filha de um traficante, segundo a Polícia Militar. O caso ocorreu nesta sexta-feira (21 de março), em Itamonte, no Sul de Minas Gerais. Cerca de 20 crianças que teriam tido contato com a substância foram levadas para o hospital, onde passaram por exames; todas estão bem. 

Conforme a Polícia Militar, a professora desconfiou da substância após uma das crianças, que recebeu a cocaína, reclamar que o “doce” estava amargo. Ao ser questionada, a menina que levou a droga contou que pegou o material em casa e acreditava que era bala.

Exames periciais comprovaram que se tratava de cocaína. Pelo menos uma das crianças teria colocado a substância na boca, segundo informou a PM. No total, cerca de 20 alunos foram encaminhados ao hospital da cidade.

O responsável pelas drogas é procurado. Segundo a Polícia Militar, ele tem passagens por tráfico de drogas e violência doméstica. 

Tio é preso por desacato

O tio da menina que levou as drogas foi preso pela Polícia Militar por desacato. Segundo a corporação, ele insultou a professora da escola pelo fato de ela ter acionado a polícia para a ocorrência. Ele foi encaminhado para a delegacia e liberado após assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Saúde das crianças 

As crianças passaram por exames, que foram enviados a um laboratório particular na cidade de Taubaté,  em São Paulo, para confirmar se houve ingestão ou inalação da droga.

O prefeito de Itamonte, João Pedro Fonseca, disse que a prefeitura está mobilizando todos os recursos para acompanhar o caso. “Todas as crianças estão sob cuidado dos pais e responsáveis. Cancelei minha agenda e fui pessoalmente à escola”, afirmou.

A Polícia Civil segue investigando o caso.



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