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POLÍTICA Sexta-feira, 25 de Abril de 2025, 15:23 - A | A

25 de Abril de 2025, 15h:23 - A | A

POLÍTICA / 8 ANOS DE PRISÃO

Collor deixa a PF e vai para presídio em Maceió; Veja vídeo

Ele seguirá preso em Maceió até STF definir onde cumprirá a pena



O ex-presidente Fernando Collor continuará preso na superintendência da Polícia Federal (PF) em Maceió, capital de Alagoas, até que o Supremo Tribunal Federal (STF) defina o local para o cumprimento da pena, segundo o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

Collor foi preso no aeroporto de Maceió na madrugada desta sexta-feira (25). Ele tinha como destino Brasília, no Distrito Federal, onde se entregaria às autoridades. A detenção aconteceu por volta das 4h, poucas horas após o ministro do STF Alexandre de Moraes rejeitar os recursos do ex-presidente contra a condenação a 8 anos e 10 meses de prisão em um desdobramento da Lava Jato.

Collor é o terceiro ex-presidente preso desde a redemocratização. O ex-presidente foi condenado em 2023 por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber R$ 20 milhões em propinas por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, entre 2010 e 2014.

Ele está em uma sala especial, distante da carceragem da polícia. Segundo apurou a reportagem, Collor foi preso de maneira discreta e sem alarde. A decisão individual de Moraes determinou que a pena fosse cumprida imediatamente. Na quinta-feira (24), o ministro afirmou que os recursos apresentados pela defesa de Collor tinham caráter "meramente protelatório".

O ex-presidente foi condenado com trânsito em julgado, ou seja, a decisão é definitiva e irrevogável. Não cabe mais recurso. A pedido de Moraes, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, marcou uma sessão em plenário virtual para esta sexta, das 11h às 23h59, para que os ministros analisem a decisão individual. Enquanto isso, a ordem de prisão segue em vigor.

A defesa de Collor afirmou na quinta que recebia a decisão de Moraes com "surpresa" e "preocupação". Em nota, o advogado Marcelo Bessa, que representa Collor, também classificou a decisão como "monocrática".



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