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GERAL Sábado, 22 de Março de 2025, 10:12 - A | A

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GERAL / O OUTRO LADO

Após prefeito de Nova Mutum/MT dizer que valorização salarial foi de 47,82% SINTEP reage e apresenta sua versão

Mauro Fonseca/Power Mix
Nova Mutum/MT



Na manhã deste sábado (22), dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (SINTEP) de Nova Mutum estiveram na sede do POWER MIX para exercerem seu direito de resposta quanto à entrevista concedida pelo prefeito Leandro Félix nesta semana neste mesmo portal.

O presidente do órgão na cidade, Márcio Alves do Nascimento, começou sua fala contando das ações do SINTEP no mês de março em prol da luta por melhores condições salariais, plano de cargos, carreiras e salários (PCCS) e a busca por mais diálogo entre poder público e profissionais da educação.

Um dos pontos de maior atrito entre a gestão municipal e a categoria está na fala do prefeito que afirmou em entrevista ter dado nos últimos quatro anos e três meses um reajuste salarial de 47,82% à categoria. Segundo Elvis, dos Representantes das Unidades Escolares (RUES), a fala do prefeito deixa a impressão de que em Nova Mutum tudo está a "mil maravilhas" quando o assunto é salário de professor.

Ele nos conta que, em 2021, quando o então presidente Jair Bolsonaro corrigiu o piso salarial dos professores em 33%, Nova Mutum recebeu apenas 25%, o que gerou uma defasagem. Naquele momento, o salário praticado em Nova Mutum era 9% maior do que o piso e hoje, o percentual é de cerca de 2% acima do piso. Elvis contesta a fala do prefeito porque, segundo ele, a nível nacional, o reajuste foi de média de 58% e em Nova Mutum, quase 48%, como disse o próprio prefeito.

Para isso, a categoria pleiteia a construção de um novo PCCS, mas até aí tem enfrentado entraves. Segundo Dulce Peretti, professora da rede pública, a forma com que a secretária Elena Maria Mass quer conduzir o processo de formação da comissão que discutirá o PCCS não é democrática. 

Na prática, o ofício enviado pela secretaria municipal pede que cada escola escolha um representante e destes 21 a pasta escolherá 7 para participar da elaboração do texto do PCCS. Para Dulce, essa é uma forma inaceitável de construção do texto que parece conter apenas o que é vantajoso para o poder público e não para a categoria.

Outros assuntos como gestão democrática, excesso de terceirizados e comparativo de salários com outras cidades da região foram explanados na entrevista que você confere logo abaixo.

 

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Ivani Silva 23/03/2025

Venho aqui expressar minha indignação contra esses desmandos que vem ocasionando a desvalorização do professor! A cada dia que passa, tenho certeza de uma gestão engessada, onde ninguém entra e ninguém sai. Os interesses? São pra eles próprios. De nada adianta, falar de personagens reais, de políticas nacionais, se aqui, no seio do nosso estado ocorre esses mesmos absurdos...Infelizmente, vivemos o caos do desnecessário, pois enquanto em outras realidades dá pra se viver dignamente. Ao entrarmos no supermercado duas vezes por semana, saímos com sacolas nas mãos, contendo um desfalque de 40% a menos...um salário defasado e injusto, entre outras coisas. Ser professor aqui é lutar por nós mesmos e driblar os inimigos que pensamos que são amigos à ponta da espada! Insegurança? Descompromisso? Libertinagem? Engessamento? Fica aí pra pensarmos e refletirmos nosso papel enquanto professor municipal.

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Moisés 23/03/2025

Pra ser professor tem que gostar muito do que faz, por que ganha muito mal, ainda mais em uma cidade igual Nova Mutum, onde pobre tá vivendo pela fé , só Deus na causa

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Lívia 23/03/2025

Rafael Barros, te convido a me acompanhar por um dia em uma sala de aula para entender como as coisas funcionam. ☺️

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ANÔNIMA 23/03/2025

Ser professora em Nova Mutum é peculiar. Todas as cidades do entorno pagam melhor os professores. Além disso, aqui a moradia é a mais cara! Nesse último concurso, quase todos os professores que tomaram posse são pelo menos mestres! A maioria decidiu ir embora. Quem, em sã consciência, quer permanecer nessa cidade que não valoriza o professor? Lucas, Sinop, Nobres... São tantas as cidades que pagam melhor os professores e oferecem um plano de carreira também melhor. Eu, por exemplo, sou mestra, não tenho nem previsão para começar a receber gratificação e para conseguir viver aqui tenho que trabalhar as 30 horas no município e pegar mais 20 horas no Estado, porque simplesmente as contas não fecham! Isso é uma vergonha. Quem fica falando mal de professor que faça o favor de raciocinar. Querem dedicação exclusiva? Pague melhor. Nós trabalhamos por amor, claro, porque se fosse por dinheiro com certeza escolheríamos outro emprego. Mas, vendo a possibilidade de aumento, já que certos salários aparentemente foram aumentados em 40% (todo mundo sabe de quem), por que não lutar? A luta é legal, democrática e sempre foi assim, pois vivemos em um Estado democrático de direito. Uma cidade que tem uma educação de qualidade PARA TODOS e não apenas para os filhos dos abastados nas escolas particulares é uma cidade melhor PARA TODOS, mais empreendedora, mais saudável e mais próspera.

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Je 23/03/2025

Não se trata de esquerda ou direita, se trata de uma luta por direitos e valorização. Somos professores, todas as outras profissões passam por nossas mãos. E o que nos fez tornarmos professores foi nossa perseverança, determinação e muito estudo. Se sair bem numa redação ou numa avaliação em si, implica em muita leitura e dedicação, pois o professor aponta os caminhos, dá suporte . Não aprendemos a fazer milagres. Antes de culpar o professor, avalie o seu tempo dedicado a leitura, pesquisas e outros afins.

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Moisés 23/03/2025

Todas as profissões são desvalorizadas cada vez mais ao longo dos anos, somente os governantes são valorizados cada vez mais

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Moisés 23/03/2025

Todas as profissões são desvalorizadas cada vez mais ao longo dos anos, somente os governantes são valorizados cada vez mais

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Moisés 23/03/2025

Todas as profissões são desvalorizadas cada vez mais ao longo dos anos e professores não ficam de fora dessa desvalorização, somente os governantes nunca são desvalorizados

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João Garcia 22/03/2025

Gustavo, acéfalo respeita a classe que forma todas as outras.

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Gustavo 22/03/2025

É muito reajuste para um bando de esquerdista fralda suja.

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Rafael Barros 22/03/2025

Hoje a classe que mais reclama é menos entrega,são os professores da rede pública, em 2024 apenas 4 redação das 29 no quesito pontuação máxima foram da rede pública em MT

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Marcilene 22/03/2025

Profissionais da educação deveriam ter uma valorização muito maior que qualquer outra profissão, pois desde bebês até a tão sonhada faculdade, dependem desses profissionais.

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Lidiane Neves 22/03/2025

Nós professores estamos unidos nessa causa e a união faz a força.. Juntos somos mais fortes!

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13 comentários