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Com 171.324 mil votos, Abílio Brunini (PL) foi eleito prefeito de Cuiabá, neste domingo (27), derrotando Lúdio Cabral (PT) em uma disputa acirrada que refletiu o clima político polarizado nacionalmente na capital de Mato Grosso. Ele obteve 53,80% dos votos válidos. O petista teve 147.127 mil votos, o que representa 46,20%.
Com uma campanha marcada por polêmicas e estratégias ousadas, Brunini reverteu a derrota que sofreu em 2020 contra o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), quando terminou o primeiro turno em primeiro, mas sofreu o revés no segundo turno.
A campanha de Brunini ganhou destaque pela presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, que, embora inelegível, apoiou o candidato em eventos públicos duas vezes em Cuiabá e nas redes sociais. Além disso, no segundo turno conseguiu o apoio do governador Mauro Mendes (UB) que na primeira etapa apoio o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (UB).
Abilio, que já havia exercido mandato como vereador e atualmente é deputado federal, apostou em promessas de modernização da gestão municipal e num discurso de combate à corrupção, atraindo a atenção de eleitores insatisfeitos com a administração atual.
A atual gestão de Emanuel Pinheiro é marcada por 23 operações policiais sendo 18 na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) até o momento. Com a vitória, Brunini agora enfrenta o desafio de unir a cidade além de tentar resolver o problema do caos na saúde.
Durante a campanha de Lúdio Cabral, o petista tentou se distanciar de seu partido o máximo que pôde, parando de usar o vermelho e a estrela no peito. Ele tentou consolidar sua base com promessas voltadas para a inclusão social e a melhoria dos serviços públicos. No segundo turno ainda foi acusado de ter recebido o apoio "às escondidas" de Emanuel Pinheiro.
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