GloboRural
Rio Grande do Sul/Brasil.
O Instituto Riograndense do Arroz (Irga) confirmou que a área de cultivo do cereal no Rio Grande do Sul ficou em 970 mil hectares em 2024/25, 20 mil hectares mais que no ciclo passado. A confirmação foi feita nesta terça-feira (18/2), durante o primeiro dia da 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Capão do Leão (RS).
Na ocasião, o presidente da Câmara Setorial de Arroz, Henrique Dornelles, informou que será encaminhado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) um questionamento sobre o valor do custo de produção do setor arrozeiro, avaliado pela Conab em R$ 76.
Dornelles afirma que o governo se equivoca ao imaginar que o produtor, por este valor, estaria, ainda sim, tendo uma margem satisfatória. O valor médio do custo de produção, conforme o dirigente, é de R$ 90 por hectare.
“É claro que isso tudo depende da produtividade. Então, há produtores que terão um custo de produção de R$ 89; outros que terão um custo de produção de R$ 101. Mas, isso é substancialmente superior aos R$ 76 ou R$ 85 considerados de certa forma satisfatórios pela Conab. Encaminhamos esse questionamento e aguardamos o despacho do ministro, para que a gente possa fazer um acompanhamento e assim termos um resultado assertivo”, declarou Dornelles.
A Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas acontece até 20 de fevereiro. O evento é uma realização da Federarroz e correalização da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), além do patrocínio Premium do Instituto Riograndense do Arroz (Irga).