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Os preços dos produtos suinícolas estão em um movimento de valorização nesta segunda quinzena de fevereiro. O motivo é que há uma oferta reduzida de animais em peso ideal para abate, ao passo que as demandas interna e externa dão suporta à alta do animal vivo no mercado independente.
A análise foi divulgada nesta quinta-feira (20/2) no boletim diário do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea Esalq/USP), que mapeou cidades paulistas, como Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, a capital e Sorocaba).
Nesses locais, na última semana, a valorização do suíno vivo posto na indústria superou 8%.
O levantamento também observou as cotações no sudoeste do Paraná, região onde o aumento em sete dias foi mais de 10%.
No mercado atacadista da carne, as cotações da carcaça acompanharam o movimento altista do animal vivo, acrescentaram os pesquisadores da entidade. “Isso evidencia, no momento, que a liquidez está boa, mesmo diante das recentes valorizações da proteína”, avaliaram.