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Os preços do suíno vivo iniciam 2025 em queda na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. Segundo o Cepea, esse cenário se deve à baixa demanda característica de janeiro, diante da restrição de renda da população.
Nesta quarta-feira (8/1), em Santa Catarina, que possui o maior rebanho suíno brasileiro, a cotação média ao criador estava em R$ 7,67 o quilo, uma queda de 2,79% desde o início do mês. No Paraná, onde está o segundo maior plantel, o recuo no período foi ainda maior, de 2,98%, para R$ 7,50 o quilo.
Quanto às exportações brasileiras de carne suína, apesar do recuo em dezembro, o setor fechou 2024 com recordes em receita e volume, levando-se em consideração a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), iniciada em 1997.
Foram 1,33 milhão de toneladas da proteína embarcadas no acumulado do ano passado, 10% a mais que em 2023. Em dezembro, especificamente, foram escoadas 107,9 mil toneladas, quantidade 10,4% inferior à de novembro e 1,5% abaixo da de dezembro de 2023.