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GERAL Domingo, 15 de Setembro de 2024, 22:13 - A | A

15 de Setembro de 2024, 22h:13 - A | A

GERAL / ALÍVIO

Moradores registram chuva em regiões afetadas pelo fogo em MT

G1



Regiões do Pantanal em Poconé, a 104 km de Cuiabá, registraram chuva e temperatura amena, entre a noite de sábado (14) e madrugada deste domingo (14). A área foi atingida pelos focos de incêndios nas últimas semanas.

Segundo os dados do BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de focos no Pantanal caiu de 303 focos ativos, na quinta-feira (12) para 72 focos nesse sábado (14). Em Porto Jofre, no município de Poconé, onde termina a estrada Transpantaneira, o morador e comerciante local Deni Geloni, gravou o momento em que a chuva chega na região. Veja o vídeo acima.

“A chuva de ontem durou menos de 1h , mas já ajudou bem aqui. O ar hoje está muito melhor! Ontem mal dava pra ver o outro lado do rio”, conta.

1,6 milhão de hectares queimados

Com o alto índice de queimadas, Mato Grosso teve, somente no mês de agosto, mais de 1,6 milhão de hectares atingidos e devastados pelo fogo, segundo uma análise feita pelo Instituto Centro de Vida (ICV) com base nas pesquisas da Administração Nacional dos Estados Unidos de Aeronáutica e Espaço (Nasa).

Conforme os dados do BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Mato Grosso teve 56,34% do território atingido por fogo e foi, novamente, o estado que mais queimou no Brasil, entre quinta (12) e sexta-feira (13).

Entre janeiro e agosto deste ano, o estado concentrou 21% da área atingida pelo fogo no Brasil, com 2,3 milhões de hectares foram destruídos pelas chamas, o que deixa um rastro de devastação ambiental e morte de animais.

Animais afetados pela seca

A Justiça de Mato Grosso concedeu uma liminar ao Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad), que permite aos voluntários levar água para os animais nos pontos mais críticos de seca na região da Transpantaneira, no Pantanal. A ação da ONG contra o estado teve início após a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) tentar impedir a instalação de pontos de distribuição de água à fauna.

O g1 entrou em contato com a Sema-MT, mas não obteve resposta até esta publicação.

Conforme a decisão assinada pelo Antonio Horácio da Silva Neto, na última sexta-feira (13), a alegação do governo do estado de que o Pantanal "está vivenciando um ciclo normal de seca e cheia", não pode ser considerado como argumento para negar a ajuda aos animais diante da realidade que o bioma enfrenta.



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