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POLÍCIA Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2025, 09:42 - A | A

03 de Fevereiro de 2025, 09h:42 - A | A

POLÍCIA / CASO MARINA

PC encerra caso com 2 presos e sem achar corpo de garota em Diamantino/MT

Além disso, um criminoso envolvido na morte continua foragido.

G1/MT
Diamantino/MT



A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso Marina Sofia Menezes Ventura, a adolescente de 13 anos que desapareceu em outubro de 2024, no município de Diamantino, a 299 km de Cuiabá. O caso foi oficialmente encerrado sem a que polícia tenha encontrado a jovem ou descoberto como ela desapareceu.

O delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, informou que o prazo da investigação acabou e, por isso, foi preciso finalizar o inquérito para enviá-lo ao Ministério Público, que pode escolher pedir novas investigações, denunciar os envolvidos à Justiça ou arquivar o caso.

Duas pessoas foram presas pelo desaparecimento de Marina, são elas: João Vitor da Silva de Oliveira, de 20 anos, que é cunhado da adolescente e João Alexandre Bertolino Inocêncio, um homem que foi reconhecido por testemunhas como suspeito de participação no crime.

Além disso, a polícia pediu a prisão de um terceiro suspeito, identificado como Pedro Miguel Rodrigues de Souza, que está foragido. Os três envolvidos foram indiciados.

A investigação

O delegado disse que o suspeito contou que um dia antes do desaparecimento de Marina foi abordado por João Vitor e por um outro suspeito, que ofereceram R$ 25 mil para participar do desaparecimento da adolescente. Já João Vitor e a irmã da vítima, de 17 anos, foram localizados em Lucas do Rio Verde, no norte do estado.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos teriam planejado o desaparecimento por causa do valor que a Marina receberia de uma indenização em virtude da morte do pai dela. Com a morte da adolescente, esse valor seria repartido para os demais familiares.

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Relembre o caso

Em outubro do ano passado, a Polícia Civil de Mato Grosso iniciou as buscas por uma adolescente de 13 anos que estava desaparecida, em Diamantino, a 209 km de Cuiabá. Segundo a polícia, a mãe da adolescente disse que todos estavam em casa, quando foi até uma conveniência próxima. A jovem ficou com a irmã mais nova e o telefone da avó estava com elas.

À polícia, a mãe disse que ligou para que a mais nova fosse até ela buscar um frango e quando voltou, minutos depois, a adolescente não estava mais em casa.

As investigações começaram por câmeras de segurança no bairro. Segundo o delegado responsável pelo caso, Marcos Bruzzi, a polícia recebeu uma denúncia dizendo que a adolescente tinha sido vista em um carro sendo levada para uma região de mata, mas nada foi encontrado.



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