Luís Vinícius/OlharDireto
O delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), indiciou Gilvânio dos Santos, 27 anos, pelos crimes de latrocínio e ocultação de cadáver. Segundo a Polícia Civil, ele matou o empresário Mário Martelli Júnior, 68 anos, na empresa de reciclagens da vítima, localizada no bairro Distrito Industrial, em Cuiabá/MT.
Gilvânio está isolado em uma cela da Penitenciária Central do Estado (PCE), também na Capital. Depois de concluído, o inquérito policial (IP) será remetido ao Tribunal de Justiça (TJMT), que encaminhará ao Ministério Público (MPMT).
O órgão ministerial poderá requisitar novas diligências ou oferecer denúncia. Caso a queixa seja acatada pelo Poder Judiciário, Gilvânio passará a réu no caso.
Gilvânio era ex-funcionário da vítima. O corpo foi localizado no dia 3 de setembro. Dias antes, o indiciado foi à empresa e matou o empresário com golpes na cabeça. O investigado foi preso no dia em que o cadáver foi localizado. O homem estava em posse do cartão bancário e celular da vítima.
Informações apuradas pelo 'Olhar Direto' dão conta que Gilvânio prestava serviços informais para o empresário. De acordo com o delegado, Mário tinha 'dó' do suspeito e costumava ajudá-lo de forma corriqueira.
Além de ofertar trabalho, a vítima também emprestava dinheiro para o ex-funcionário. Gilvânio utilizou do dinheiro que roubou da vítima para investir em jogos virtuais como o “Tigrinho”.
O suspeito alega que a vítima morreu após uma discussão entre ambos. De acordo com a versão de Gilvânio, ele teria empurrado o empresário, que teria se desequilibrado e caído a cabeça. A equipe da Polícia Civil, no entanto, não acredita na tese.