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GERAL Sexta-feira, 11 de Outubro de 2024, 09:06 - A | A

11 de Outubro de 2024, 09h:06 - A | A

GERAL / NECESSIDADE DE DESCENTRALIZAÇÃO

Mato Grosso tem 21 clínicas de hemodiálise; Só em Cuiabá e Várzea Grande são 13

Apenas outros 6 municípios dispõe do serviço que atende mais de 2 mil pessoas no estado

Mauro Fonseca/Power Mix
Nova Mutum/MT



Nesta quinta-feira, (10) o governador Mauro Mendes (UNIÃO BRASIL) anunciou um incremento no valor repassado aos tratamentos de hemodiálise do estado que tem pactuação com a administração pública. Anteriormente o valor repassado por sessão era de pouco mais de R$ 15 através do Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso - FEEF/MT. Com esse incremento, o valor chegará a R$ 59 melhorando significativamente a qualidade do serviço prestado e evitando que algumas unidades simplesmente paralisem as atividades.

A ação elogiosa do governador levanta também a necessidade da descentralização do serviço para que o interior tenha mais acesso ao serviço, tendo em vista que em todo o estado, mais de 2 mil pessoas precisam do serviço pelo menos três vezes por semana.

A nossa reportagem fez um levantamento junto ao Ministério da Saúde e detectou que em todo o Mato Grosso apenas 21 estabelecimentos são habilitados a prestar o serviço e deste, 13 unidades estão localizadas apenas em Cuiabá e Várzea Grande. O interior do estado tem apenas 8 unidades alocadas em 6 municípios, o que gera na maioria das vezes necessidade de grandes deslocamentos, o que ocasiona estresse, desconforto e perda da qualidade de vida desses pacientes já tão debilitados em virtude do tratamento.

As cidades de Sorriso, Sinop, Cáceres, Tangará da Serra, Barra do Garças e Rondonópolis são as interioranas que oferecem o serviço pelo SUS ou por pactuação com entidades particulares conveniadas. Nova Mutum é uma das cidades que sofre com a falta de uma clínica de hemodiálise e recentemente o diretor técnico do Hospital Hilda Strenger Ribeiro, Dr. Whesley Carlos disse em entrevista ao POWER MIX que Nova Mutum tem 13 pacientes que necessitam desse tratamento e precisam se deslocar "dia sim, dia não" para Sinop enfrentando uma viagem desgastante.

Segundo Whesley, o número de pacientes do município é insuficiente para manter uma clínica aqui na cidade, mas que a saída seria construir via consórcio um centro de hemodiálise que custa algo em torno de R$ 5 milhões de reais e pactuar com o governo do estado e os municípios o custeio para manter essa clínica que custaria algo em torno de R$ 600 mil por mês. (relembre a entrevista aqui)

Essa reportagem tem o intuito de levantar a necessidade da discussão da viabilidade de um centro desses ser construído aqui em Nova Mutum e atender pacientes de cidades vizinhas, evitando grandes deslocamentos e oferecendo mais um serviço de saúde de alta complexidade, consolidando de vez Nova Mutum como polo regional de saúde.

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