Carla Mendes/Notícias Agrícolas
Nesta terça-feira (8), os futuros da soja retomam o fôlego na Bolsa de Chicago e trabalham com boas altas entre os contratos mais negociados. Perto de 5h40 (horário de Brasília), as cotações subiam de 12 a 12,50 pontos, com o maio de volta aos US$ 9,95 e o agosto aos US$ 10,04 por bushel.
Os preços do grão acompanham os ganhos que se registram também pelos derivados, com ambos subindo mais de 1% na manhã de hoje. O farelo tinha 1% de alta, valendo US$ 291,30 por tonelada curta, enquanto o óleo subia 1,15% para 45,66 cents de dólar por libra -peso.
Os mercados do milho e, principalmente, do trigo também operavam em campo misto, ajudando na recuperação da soja. Do mesmo modo, a manhã desta terça-feira é de estabilidade para os preços do petróleo, tanto brent, quanto WTI.
A tensão sobre o macrocenário continua em função das escaladas da guerra comercial, porém, os traders vão reajustando suas posições diante de notícias que ainda podem aparecer, outras que podem se confirmar, movimentos de Donald Trump que podem ser revistos e também frente ao quadro de fundamentos de cada mercado.
Entre os grãos, ao mesmo tempo em que a guerra comercial 2.0 vive um dos seus pontos mais agudos, a nova safra norte-americana está começando, exigindo monitoramento e podendo ser o fiel da balança para os mercados agora, ao menos em partes.
A tendência, portanto, é de que o mercado permaneça bastante volátil, podendo trazer ainda muitas surpresas. No Brasil, atenções ainda redobradas sobre os prêmios.