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POLÍCIA Domingo, 22 de Dezembro de 2024, 09:31 - A | A

22 de Dezembro de 2024, 09h:31 - A | A

POLÍCIA / FIM DOS TEMPOS

Covarde mata esposa em casa e comete suicídio com tiro na boca em MT; veja vídeo

Casal estava em processo de separação, mas o homem não aceitava o término

João Carlos/Folhamax



Uma residência no bairro Vila Artur, em Várzea Grande, foi palco de um feminicídio seguido de suicídio, na tarde deste sábado (21), no qual um homem de 34 anos matou a esposa a tiros e depois colocou a arma dentro da própria boca e disparou. Ambos estavam em processo de separação, mas ele não aceitava o término do relacionamento.

A vítima, Ivete Maria da Silva, também de 34 anos, morreu na sala do imóvel, situado na Rua Sete de Setembro, enquanto o assassino chegou a ser socorrido ao Hospital e Pronto-Socorro de Várzea Grande, mas morreu logo depois de dar entrada na unidade.

Ivete foi alvejada na cabeça e morreu na hora. O autor do crime, Murilo Lima de Campos, depois de atirar contra si próprio caiu ao lado dela. Ambos seriam primos e tinham uma filha, mas a mulher decidiu colocar um fim ao relacionamento enquanto Murilo não concordava.

Consta no boletim de ocorrência sobre o caso, que após atirar contra Ivete, o assassino mandou um áudio para o cunhado dele avisando que havia matado ela. Na gravação, Murilo pedia ao cunhado para avisar a esposa dele, que era irmã de Ivete, sobre a morte dela, vítima de feminicídio.

Depois de ter mandado o áudio, ele colocou a arma na boca e atirou. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local, onde os socorristas confirmaram a morte da mulher e encaminharam o feminicida para o Pronto-Socorro de Várzea Grande.

Uma equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e outra da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ainda estavam na casa finalizando os procedimentos necessários quando foram acionadas para liberação do corpo de Murilo no Pronto-Socorro de Várzea Grande.

Familiares do assassino o reconheceram no hospital, pois ele ainda estava sem identificação uma vez que não portava documentos. Com isso, a Polícia Civil deverá instaurar inquérito para ouvir familiares e possíveis testemunhas e depois arquivar o caso, pois o autor do feminicídio também morreu.



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