GloboRural
Brasil
O ritmo das negociações de milho nas praças brasileiras aumentou com a maior oferta em alguns Estados do país ao longo da última semana, o que resultou em uma queda nas cotações em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e parte do Paraná.
De acordo com o levantamento da Safras & Mercado até a sexta-feira (28), o recuo pode ser pontual, já que os preços permaneceram a maior parte de março na curva positiva. No dia 28 de março, o preço médio da saca de milho no Brasil foi cotado a R$ 84,86, uma alta de 5,76% em relação aos R$ 80,24 registrados no fechamento de fevereiro.
O cenário no Brasil, de forma geral, é de oferta restrita, com produtores segurando as vendas devido a preocupações climáticas que podem prejudicar a safrinha.
"Esse cenário tem dificultado a recomposição de estoques pelos consumidores. Além disso, fatores como logística, colheita da safra de verão e plantio da safrinha também influenciaram o mercado", afirmou o boletim da Safras.
Na bolsa de Chicago, a sequência de preços é oposta a do Brasil, com forte queda nas cotações em março, pressionada por incertezas comerciais decorrentes da imposição de tarifas pelos Estados Unidos sobre China, México e Canadá. Com isso, há, sinais de demanda enfraquecida para o cereal americano e expectativas de aumento na área de plantio de milho em 2025.