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AGRONEGÓCIOS Quinta-feira, 03 de Outubro de 2024, 09:36 - A | A

03 de Outubro de 2024, 09h:36 - A | A

AGRONEGÓCIOS / AGRONEGÓCIOS

Preço da soja sobe em Mato Grosso e cai no Rio Grande do Sul

No Estado que lidera a produção da oleaginosa no Brasil, plantio está atrasado em relação à safra passada.

Luiz Eduardo Minervino/GloboRural



O preço da soja subiu em Mato Grosso, maior produtor nacional. Na quarta-feira (2/10), a média chegou a R$ 128,16 a saca de 60 quilos, 0,38% a mais que no dia anterior, de acordo com o indicador do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

No Estado, o plantio da safra 2024/25 está em andamento, com atraso em relação à temporada 2023/24. Até o dia 27 de setembro, as máquinas tinham passado por 0,53% da área prevista para a cultura, 3,66 pontos percentuais abaixo da mesma época no ano passado (4,19% do total).

Nas praças do Paraná, o dia também foi de valorização para a oleaginosa. Levantamento do Valor Data, com base em informações de agentes de mercado, mostra a saca de 60 quilos valendo R$ 128 ao produtor em Cascavel, no oeste do Estado, alta de 0,79% na comparação diária.

Em Ponta Grossa, estabilidade, com a soja cotada a R$ 130 a saca. Em Toledo, valorização diária de 0,47% ao produtor, com a saca valendo R$ 127,50, e, em Maringá, aumento de 0,79% no dia, a R$ 128 a saca de 60 quilos.

No Estado, o plantio a soja perdeu ritmo, de acordo com informe do Departamento de Economia Rural (Deral). Os produtores esperam a chegada de volumes de chuva mais abundantes para acelerar o ritmo do plantio, que chegou a 22% da área total.

Boletim divulgado na terça-feira (1/10) pelo órgão da Secretaria da Agricultura do Paraná indica lavouras em boas condições até o momento. Os técnicos, pontuam, no entanto, que plantio feito mesmo com o solo mais seco é um ponto de preocupação, com um grau de risco mais elevado.

Já no Rio Grande do Sul, a quarta-feira foi de baixa para a soja, conforme os dados do Valor Data, também com base em informações de agentes de mercado. Em Passo Fundo, a saca foi cotada a R$ 121,50, queda diária de 0,38%. O valor é o mesmo registrado em Não-me-toque, com desvalorização de 0,41%.

Em outras regiões do Brasil, levantamento da Scot Consultoria aponta saca de soja a R$ 129,50 em Luís Eduardo Magalhães (BA), alta de 0,39%; R$ 135 em Rio Verde (GO); R$ 122 em Balsas (MA), valorização de 0,41%; R$ 134,50 no Triângulo Mineiro (+0,37%) e R$ 136 em Dourados (MS).

Nos portos, a soja ficou cotada a R$ 141 em Santos (SP) e R$ 142 em Rio Grande (RS). Em Paranaguá (PR), o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) teve queda de 0,13%, a R$ 140,63 a saca.

Em Chicago, soja caiu

No mercado internacional, a quarta-feira foi de baixa para a soja na bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em novembro fechou em queda de 0,12%, a US$ 10,56 o bushel. Os lotes para janeiro também caíram 0,12% e fecharam a US$ 10,74 por bushel.

Os operadores do mercado seguiram acompanhando as condições climáticas nas regiões produtoras e ficaram atentos aos desdobramentos da proposta da Comissão Europeia, de adiar a entrada em vigor da lei antidesmatamento. Outro ponto de atenção é a escalada da guerra no Oriente Médio.



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