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GERAL Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2024, 09:13 - A | A

18 de Dezembro de 2024, 09h:13 - A | A

GERAL / ASSÉDIO EM CONSULTA

Paciente detalha que médico a chamou para ir ao motel e tentou beijá-la à força

O caso foi registrado na manhã de segunda-feira (16), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pascoal Ramos

Sabrina Ventresqui/HiperNotícias
Cuiabá/MT



Em entrevista à TV Centro América, a mulher de 33 anos que foi assediada pelo médico R.S.G, de 67 anos, detalhou o crime. O profissional de saúde tentou beijar a vítima à força durante uma consulta na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos, na segunda-feira (16). Ele chegou a ser detido, mas foi solto em audiência de custódia.

De acordo com o relato da vítima, ela começou a gravar a consulta depois que o médico colocou as mãos nos ombros dela e tentou beijá-la. Além disso, R.S.G ainda a ‘convidou’ para ir em um motel.

“No primeiro momento, ele fez uma brincadeira: ‘Você tá mentindo pra mim, eu não vou te atender’ e depois disse: ‘Sobre a sua idade, se eu te levasse pro motel, eu seria preso’. Eu já percebi que não era um assunto de médico com paciente. Ele se levantou, colocou a mão nos meus dois ombros e tentou me beijar. Eu empurrei ele e ele voltou pra cadeira, como se nada tivesse acontecido. Aí eu comecei a gravar porque imaginei que não ia acabar por ali”, relatou a vítima.

No áudio, gravado por ela, é possível ouvir o médico explicando sobre o exame que ela deveria fazer e em seguida pede um ‘beijinho’. Mesmo com a recusa, ele insistiu no ato libidinoso.

A vítima saiu da sala aos prantos e procurou a coordenadora da unidade de saúde para denunciá-lo. A Polícia Militar foi acionada e deteve o suspeito. Ele passou por audiência de custódia e teve a liberdade provisória concedida.

ATAQUE NAS REDES

Mesmo tendo gravado o assédio, a vítima tem recebido críticas e mensagens de ódio na internet, em que internautas duvidam do crime.

“O sentimento é de impotência. Vários questionamentos, que eu já conhecia [o médico], que sou amante dele. Eu comecei a gravar porque ele já tinha feito insinuações e tentado me beijar. Se eu saísse de lá somente com a minha palavra, ninguém ia acreditar”, desabafou.

TRIBUNAL DE ÉTICA

O Conselho Regional de Medicina (CRM-MT) acionou o Tribunal de Ética para avaliar a conduta do profissional. O caso é investigado pela Delegacia da Mulher de Cuiabá.



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